sábado, 22 de dezembro de 2012
das minhas metas.
quero esquecer o caminho
encontrar um amigo na curva da esquina
compratilhar uma memória
unir ao dele meu gesto de afeto
e partir
quero declarações levianas
de compaixão e ternura pelos meus
quero ser capaz de sorrir sem me dar conta
da estupidez que me cerca
quero crer que é possível aparar nossas arestas
pois noves fora a maldade humana
as coisas parecem, vez por outra, nos sorrir.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
minha linha
Das coisas que guardo
nada tenho
Das coisas que sei
pouco vivo
Das coisas que sinto
quase nunca falo
Das coisas que me tem
em nenhuma existo por inteiro
Das fotos que me repartem
não há filtro que me filtre de fato
Das partes que me cabem
peço divórcio
afinal já não sou mais meu sócio.
nada tenho
Das coisas que sei
pouco vivo
Das coisas que sinto
quase nunca falo
Das coisas que me tem
em nenhuma existo por inteiro
Das fotos que me repartem
não há filtro que me filtre de fato
Das partes que me cabem
peço divórcio
afinal já não sou mais meu sócio.
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